Tratado do Signo Visual
A multiplicidade de definições
Para Peirce, um signo icónico tem principalmente identidade de propriedades.
Para Eco, um signo icónico é um modelo de relações semelhante ao modelo de relações perceptivas que construímos conhecendo ou recordando o objecto.
Para Goodman, um signo icónico tem de ter semelhança e representação.
Para o Grupo µ, o signo icónico deveria mostrar que ele não é o objecto e as oposições e as diferenças existem.
Para a minha sensibilidade, esta obra hiper realista de Angel Fernandez, intitulada Crucificação, tem uma relação perceptível entre o produtor da imagem (o artista) e o referente (o objecto realmente existente). A representação mental da crucificação e da figura de mulher de branco, expectante, solitária, mal se apoiando num pequeno barco, vazio, abandonado, junto a um mar de lágrimas, que é o seu deserto, faz-me lembrar Maria Madalena sem conseguir tirar, dos límpidos olhos da sua memória, a figura de Cristo crucificado. Os ramos despidos, desolados, apontam erectos e firmes para um céu longínquo e sem sentido.
Segundo o Grupo µ, o signo icónico é definido por três elementos: O significante, o tipo e o referente; sendo que o significante é um conjunto de estímulos visuais correspondente a um tipo identificado; o tipo é uma representação mental constituída por um processo de integração e o referente á um objecto particular do qual se pode ter uma experiência visual ou outra e pode ser associada a uma categoria permanente.
Este modelo de definição triádica do signo icónico, dá-nos ainda a ideia de estabilização no caminho entre o signo icónico e o objecto que lhe corresponde; transmite-nos a ideia de transformação que se dá na mente, assumindo uma imagem definida e comunica-nos a ideia de reconhecimento entre a imagem que vemos e o tipo a que pertence e que já temos em mente, perfeitamente estabilizado.
Segundo o Grupo µ, o signo icónico é definido por três elementos: O significante, o tipo e o referente; sendo que o significante é um conjunto de estímulos visuais correspondente a um tipo identificado; o tipo é uma representação mental constituída por um processo de integração e o referente á um objecto particular do qual se pode ter uma experiência visual ou outra e pode ser associada a uma categoria permanente.
Este modelo de definição triádica do signo icónico, dá-nos ainda a ideia de estabilização no caminho entre o signo icónico e o objecto que lhe corresponde; transmite-nos a ideia de transformação que se dá na mente, assumindo uma imagem definida e comunica-nos a ideia de reconhecimento entre a imagem que vemos e o tipo a que pertence e que já temos em mente, perfeitamente estabilizado.
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